Nestes últimos meses tenho pensado bastante sobre como aproveitar melhor a vida. Sabem aqueles dias em que chegamos à noite e pensamos “Não fiz nada de interessante hoje”? Porque não criar momentos diariamente que valham a pena?
Já não é a primeira vez que falo nisto aqui no blog, mas a verdade é que é fácil deixar a vida acontecer. Tenho vindo a criar estratégias para contrariar a rotina e ganhar mais clareza em relação ao que quero fazer. Querem saber o que ando a fazer?
O que pensei?
Comecei por fazer um exercício: se morresse amanhã, o que é que ficaria com pena de não ter feito ou de não ter sido? E comecei a pensar o que diria a mim própria numa situação destas.
Ainda quero explorar mais este exercício pois parece-me que se o escrever irá revelar muito mais de mim. No entanto, queria já adiantar que confirmou todas as coisas que tenho vindo a descobrir: o tempo voa e devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para fazer e ser aquilo que desejamos. Caso contrário chegaremos ao fim das nossas vidas com arrependimentos em vez de termos vivido como gostávamos.
O que fiz?
O primeiro passo foi fazer uma bucket list. Eu que adoro fazer listas, não sei como é que ainda não me tinha dedicado a esta.
Descobri um blog que me inspirou e tenho andado a completá-la à medida que me vou lembrando de coisas que gostava de fazer.
O interessante disto tudo é que me apercebi que já fiz bastantes coisas que poderiam constar da lista. Assim, coloquei essas coisas já riscadas no meu inventário e aproveitei as minhas férias para riscar mais algumas.
O Fazer e o Ser
A ideia não é fazer coisas interessantes só porque sim. Deve haver um propósito para cada coisa. Por exemplo, eu quero ser inspiradora para outras pessoas. Quero ser aquela pessoa que ultrapassa barreiras, que se desafia, que rompe com a sua zona de conforto. Para isso terei que fazer uma série de actividades e desenvolver as acções necessárias para que elas aconteçam. Aqui a bucket list é a lista do “Fazer” que me vai ajudar a “Ser” quem eu quero.
Descobrir o “Ser”
O que quero ser ou quem quero ser? Nem todas as pessoas conseguem responder a esta questão. Qual é a minha missão, o meu propósito na vida?
Tenho andado à procura de respostas e sinto que estou cada vez mais perto de o saber. Estou a ler o livro “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes” que me está a dar uma nova perspectiva sobre a minha missão. Tenho a certeza de que irei ter muito mais clareza sobre este assunto em breve.
Para já percebi que as minhas acções influenciam as pessoas ao meu redor. Quando faço algo desafiante como por exemplo queda livre a 5000m, acabo por encorajar outras pessoas a sair da zona de conforto.
Sair da zona de conforto
Porque é que gosto de sair da minha zona de conforto? Porque me ajuda a crescer, porque me faz mudar os meus paradigmas, porque me traz novas perspectivas.
Cada vez que o faço aprendo coisas novas. Quando fiz o meu salto tandem aprendi a confiar num estranho que sabia o que fazia e, apesar do medo, vivi aquele momento mais confiante. O medo não desaparece, mas encara-se de outra forma.
Sair da zona de conforto ajuda-me a encarar os momentos desafiantes da vida de outra forma. Não ficam mais fáceis por isso, mas olho-os com mais clareza e sem entrar em pânico.
A escolha
A forma como vivemos a nossa vida é uma escolha. Não podemos controlar o que nos acontece, mas podemos escolher a forma como reagimos e como enfrentamos os desafios do dia-a-dia.
E tu? Como encaras os desafios do dia-a-dia? De que forma escolhes viver a tua vida?